V.Tal: Impasse e nova proposta?

Após o resultado das assembleias realizadas na semana passada, a maioria dos Estados da Federação Livre rejeitou a proposta negociada com a direção da empresa. Apenas Amazonas, Pernambuco e Rio Grande do Norte aprovaram o acordo, enquanto Ceará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rondônia votaram contra.

Diante do impasse, representantes dos trabalhadores voltaram à mesa de negociações, buscando uma solução alternativa. Reuniões intensas com a direção da V.Tal ocorreram ao longo desta semana, com horas de diálogo para tentar convencer a empresa a apresentar uma proposta que atendesse melhor os trabalhadores.

Um dos principais pontos de discussão foi a jornada de trabalho. Os dirigentes sindicais enfatizaram a necessidade de manter o pagamento das horas extras, destacando a sobrecarga enfrentada pelo pessoal de campo, que lida com carga horária excessiva e remuneração insuficiente. Apesar dos esforços, a empresa manteve-se firme em não alterar a política de pagamento de horas extras.

A contraproposta da V.Tal incluiu mudanças apenas na questão salarial. O reajuste, previsto para ocorrer na data-base de setembro, foi adiado para janeiro de 2025, com um abono de R$ 1.000,00 a ser pago em novembro deste ano. Todos os demais itens permanecem inalterados em relação ao que havia sido negociado anteriormente.

Embora a nova proposta tenha sido recebida com insatisfação, ela será levada novamente à deliberação dos trabalhadores de todos os Estados da Federação Livre – Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rondônia. As assembleias estão marcadas para a próxima quarta-feira, dia 6, e a participação de todos é fundamental. “Não deixe ninguém decidir por você”, reforçam os representantes sindicais.

Para esclarecer dúvidas e explicar mais detalhes da proposta, uma transmissão ao vivo será realizada na próxima segunda-feira, dia 4, às 19h (horário de Brasília), no canal da Federação Livre no YouTube. A participação de todos é encorajada para que cada trabalhador possa entender o que está em jogo e exercer seu direito de decisão.

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